O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), está fazendo campanha com colete à prova de balas. Segundo interlocutores do governo, a decisão foi tomada depois de interceptações telefônicas do Serviço de Inteligência da Secretaria de Assuntos Penitenciários e a descoberta de um bilhete com ameaças do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Um ofício da Casa Militar ao qual o Portal UOL teve acesso pede emprego de “imediato reforço de efetivo e de material bélico”. O documento cita a “insatisfação do crime organizado, relacionada às movimentações de presos ligados às facções criminosas no Estado de São Paulo”.
Oficialmente, a Casa Militar informou, em nota, que não comenta o sistema de segurança por motivos estratégicos e que “vai manter o constante monitoramento de qualquer ameaça e a readequação do planejamento da segurança, de acordo com o cenário”. Em entrevista hoje (2), mais cedo, durante evento da campanha eleitoral, Rodrigo afirmou que manterá o cronograma de transferências dentro do sistema penitenciário.
Ainda segundo interlocutores do governo, na semana passada, detentos foram transferidos da Penitenciária de Presidente Bernardes para a unidade prisional de Presidente Venceslau —ambas no interior do estado. uol
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