O consumo das famílias, motor do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, cresceu 2,6% no segundo trimestre de 2022, em relação aos três meses imediatamente anteriores. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Já o consumo do governo recuou 0,9%. Os investimentos na economia subiram 4,8%. O PIB total, por sua vez, cresceu 1,2% no segundo trimestre no Brasil.
O consumo das famílias é o principal componente do PIB sob a ótica da demanda -ou seja, dos gastos com bens e serviços. Responde por cerca de 60% do cálculo do indicador.
“A alta do consumo das famílias está relacionada à volta do crescimento dos serviços prestados às famílias, em decorrência dos serviços presenciais que estão com a demanda represada na pandemia”, disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Segundo ela, também houve impacto do crescimento do comércio, da melhora do mercado de trabalho, da liberação dos saques emergenciais do FGTS e da antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS. “Tudo isso impactou o consumo, apesar do aumento da inflação e dos juros”, afirmou Palis.
Folha Press
18:40:03
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