A inteligência militar detectou a possibilidade de movimentos mais radicais de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) tentarem se infiltrar no desfile de 7 de Setembro no Rio de Janeiro para provocar tumulto e defender a intervenção militar no País.
O alerta foi decisivo para os militares declinarem de realizar um desfile de armas em Copacabana como queria o presidente. No Bicentenário da Independência, a tradicional parada no centro da cidade também foi cancelada. No lugar, o Exército vai realizar um ato sem arquibancada ou desfile de tropas.
Por várias vezes, o presidente declarou que a comemoração deveria ser transferida do centro do Rio para Copacabana, onde bolsonaristas organizam um ato. Tradicionalmente, os presidentes da República participam de evento em Brasília.
A escolha de Bolsonaro pelo Rio deve-se, segundo interlocutores, ao fato de a cidade concentrar o maior número de extremistas que o apoiam. A coluna de Matheus Leitão, no site de Veja, noticiou que órgãos de inteligência suspeitam, inclusive, de ataques violentos no 7 Setembro. terra
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