Quando Zuo testou positivo para covid-19 como faxineira em um dos maiores centros de quarentena de Xangai, ela estava confiante de que em breve pegaria o esfregão e voltaria ao trabalho. Mas já se passaram quatro meses e ainda está esperando.
É um dos muitos casos de pacientes de covid-19 que enfrentam o que ativistas de direitos humanos e especialistas em saúde dizem ser uma forma generalizada de discriminação ligada à estratégia covid-zero da China.
Por meio de confinamentos repentinos e testes maciços na população, a China é a última grande economia do mundo que persiste no objetivo de erradicar completamente o vírus de seu território. Aqueles que testam positivo e seus contatos próximos são enviados para instalações de quarentena vigiadas. Um surto em uma fábrica pode paralisar a produção.
JBr
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