Hospital Regional de Presidente Prudente faz captação de órgãos para transplante

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Captação simultânea de órgãos foi realizada no HR de Presidente Prudente, nesta quarta-feira (6) — Foto: Hospital Regional de Presidente Prudente

Mais que um gesto de solidariedade, a doação de órgãos e tecidos é fundamental para ajudar a salvar vidas. Em Presidente Prudente (SP), de 1º de janeiro a 30 de junho deste ano, foram realizadas seis captações no Hospital Regional (HR). O número já supera o mesmo período de 2021, com quatro captações. E o segundo semestre de 2022 já iniciou com mais duas captações, nesta quarta-feira (7).

Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, as recentes doações de órgãos realizadas em Presidente Prudente foram de fígado e rim. Os doadores foram uma mulher de 48 anos e um homem de 52 anos.

A captação ocorreu de forma simultânea e, a partir de então, iniciou uma “corrida” contra o tempo, para a realização dos transplantes. No caso do fígado, a espera pode variar de seis a oito horas. Já para o rim, o período é de até 48 horas após a captação.

O médico Renato Ferrari, da Comissão Intra-hospitalar de Doações de Órgãos e Tecidos do HR, contou que o procedimento de extração de órgãos foi realizado após o consentimento da família. Após, os órgãos são transplantados em pessoas que necessitam e que estão na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS).

“É o maior gesto que uma pessoa pode fazer pela outra. Uma pessoa que está em sofrimento, na fila por um órgão e pode falecer por conta da falta, da ineficiência desse órgão, e ela receber um novo órgão e uma nova oportunidade de viver”, afirmou Ferrari.
No Estado de São Paulo, durante todo o ano de 2021, foram realizados 7,7 mil transplantes de órgãos. Em 2022, já foram realizados 3.540 transplantes.

Doação
Conforme diretrizes do SUS, pessoas com diagnóstico de Covid-19 com menos de 28 dias da regressão completa dos sintomas não podem ser doadores.

A doação, de modo geral, deve ser consentida e quem quiser ser doador não precisa mais incluir a informação no RG ou na CNH, basta comunicar a família sobre esse desejo. No caso dos falecidos, a autorização para doação deve ser dada por familiares com até o 2º grau de parentesco.

A Central de Transplantes do Estado de São Paulo reforça a orientação de que haja diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos, pois isso facilita a tomada de decisão.

G1/Prudente
10:40:03

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