Quatro em cada dez pessoas LGBTQIAP+ relata ter sofrido discriminação no ambiente de trabalho, de acordo com levantamento divulgado hoje (22) pelo LinkedIn, rede social voltada aos negócios. A porcentagem aumentou em relação a 2019, ano em que foi feito o primeiro levantamento, quando 35% relataram ter sofrido preconceito no trabalho.
O estudo mostra que 8 em cada 10 pessoas LGBTQIAP+, grupo que inclui lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, queer, intersexuais, assexuais e pansexuais, sentem-se confortáveis para compartilhar a identidade de gênero e a orientação sexual no ambiente de trabalho. Apesar disso, 43% dizem já ter sido vítima de preconceito, principalmente por meio de piadas e comentários homofóbicos.
Os pesquisadores entrevistaram também pessoas heterossexuais. Entre esse grupo, 60% disseram trabalhar com pessoas LGBTQIAP+ e mais da metade, 53%, disse que já presenciou ou ouviu falar de alguma situação discriminatória devido à orientação sexual ou identidade de gênero de colegas. Os cenários mais presenciados foram em relação a xingamentos, piadas e comentários inapropriados feitos direta ou indiretamente a essas pessoas.
Para o líder do comitê de diversidade do LinkedIn no Brasil, Gabriel Joseph, os dados não necessariamente mostram um aumento da discriminação, mas uma maior conscientização.
“Realmente aumentou a discriminação ou será que estamos mais treinados para observar quando isso acontece? Será que desde 2019 a gente tem falado mais sobre isso e jogado mais luz sobre esse tema, de forma que quando a gente faz essa pergunta de novo as pessoas entrevistadas conseguem entender que já passaram por isso, que já foram alvo de piada que hoje sabem que são homofóbicas ou transfóbicas?”, questiona.
Agência Brasil
13:40:03
Respostas de 3
Eu não consigo acompanhar essa sigla mais, era tão mais fácil quando era LGBT ou GLS…
Grande novidade.
Eu consigo….XX e XY …irrefutável