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Mundial Paralímpico de Natação marca renovação e potência do Brasil nas piscinas

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Sem nomes como Daniel Dias, maior atleta paralímpico da história do Brasil, e André Brasil, afastado do movimento paralímpico por causa da reclassificação funcional, o Brasil mostrou que é um celeiro de talentos prontos para disputar grandes competições no Mundial Paralímpico de Natação.

O País fechou o torneio na terceira posição geral, com 19 ouros, 10 pratas e 24 bronzes, totalizando 53 pódios, de modo a superar seu melhor desempenho em Mundiais – em 2017, festejou 36 medalhas, com 18 ouros, 9 pratas e 9 bronzes. A campanha brasileira no evento na Ilha da Madeira, em Portugal, que terminou no fim de semana, trouxe nomes conhecidos, que já foram destaques em Tóquio-2020, mas também novas caras para a delegação que quer chegar em Paris-2024 forte.

A nova geração de nadadores brasileiros já está mostrando força e renovação na seleção. Treze dos 29 convocados nunca haviam disputado um Campeonato Mundial. O grande destaque entre os estreantes foi Samuel Oliveira, de 16 anos, nadador do Praia Clube-MG da classe S5. Samuka, como é conhecido, conquistou cinco medalhas (3 ouros e 2 pratas). Além dele, Tiago Ferreira, seu primo, foi bronze nos 200m medley classe S5. Os primos perderam os braços após acidente com rede elétrica em 2015.

Lídia Cruz também caiu na piscina de um Mundial pela primeira vez e volta para o Brasil com quatro medalhas no pescoço, sendo uma de ouro conquistada no revezamento 4×50 livre misto 20 pontos. A nadadora compete na classe S4, para atletas com deficiências físico-motoras, e ela figura nas primeiras posições do ranking paralímpico mundial.

Estadão Conteúdo
11:40:03

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