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Empresas de saneamento podem quebrar jejum de IPOs no Brasil

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Duas empresas de saneamento são candidatas a encerrar a seca de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na siga em inglês) no Brasil nos próximos meses.

O setor foi impulsionado pela atualização, em 2020, de marco regulatório para investimentos privados em serviços de água e saneamento. No entanto, os IPOs em todo o mundo vêm desacelerando diante da volatilidade do mercado, sendo que nenhum foi realizado no Brasil até então em 2022.

A BRK Ambiental, que tem a canadense Brookfield Asset Management como acionistas, busca um IPO para financiar sua expansão, de acordo com um prospecto preliminar protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Ao mesmo tempo, a estatal gaúcha Corsan espera retomar uma planejada privatização por meio de IPO até o próximo mês, segundo documentos disponibilizados pela empresa.

A BRK Ambiental é a segunda maior empresa privada de saneamento do Brasil. A Brookfield tem uma participação de 70% na companhia, adquirida do conglomerado brasileiro Novonor, anteriormente conhecido como Odebrecht.

A empresa planeja uma oferta primária. O BTG Pactual é o coordenador líder. Itaú BBA, Caixa Econômica Federal, Santander Brasil, Bradesco BBI, Citigroup, Safra, Credit Suisse, ABC Brasil e Scotiabank Brasil completam o sindicado de bancos que auxiliará na operação.

IstoÉ
13:14:03

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