O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PSC/RJ), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, disse esperar que a Polícia Federal (PF) não dê à investigação dos supostos ataques de hackers aos celulares de membros das forças-tarefa da Lava Jato e do ministro Sérgio Moro o “mesmo ritmo e linha” que deu à tentativa de assassinato de seu pai.
Carlos já havia abordado o caso no dia 9, após divulgação de uma nota em que a força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal no Paraná indicou que seus membros haviam sido “vítimas de ação criminosa de um hacker que praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público, à vida privada e à segurança de seus integrantes”.
Horas após a publicação do texto do MPF, o vereador compartilhou um comentário do senador Alessandro Viera (Cidadania), que dizia que o objetivo do ataque era “claro”, de “tumultuar processos e investigações, barrando o combate à corrupção no Brasil”, sendo as “táticas hackers” mais uma etapa dessa guerra.
A nota da procuradoria indicava que um hacker invadiu telefones e aplicativos de procuradores, “tendo havido ainda a subtração de identidade” de alguns integrantes da força-tarefa em Curitiba. O texto dizia ainda que “foram obtidas cópias de mensagens e arquivos trocados em relações privadas e de trabalho”.
Estadão Conteúdo
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