Gabriel Jesus pretende aproveitar a Copa América para se afirmar de vez na seleção. Apesar de ainda ser jovem, o atacante de 22 anos já viveu o céu e o inferno com a camisa brasileira. Foi o artilheiro da equipe nas Eliminatórias, mas na Rússia se tornou o primeiro centroavante titular do Brasil a não marcar nenhum gol em Copas do Mundo. Agora, ele quer mostrar que pode ser de novo um jogador decisivo.
O atacante do Manchester City está prestes a completar três anos na seleção principal. É convocado por Tite desde a primeira vez que o técnico comandou a equipe, em setembro de 2016. Na estreia de Tite, e também do atacante, Gabriel Jesus fez dois gols e sofreu o pênalti convertido por Neymar na vitória de 3 a 0 sobre o Equador. Dali em diante, viveu período de alta. Até chegar a Copa.
Antes titular absoluto, hoje Gabriel Jesus disputa posição com Firmino, que pulou na frente na briga pelo comando de ataque. Mas ele tem um trunfo: treina com a seleção desde o primeiro dia de preparação para a Copa América na Granja Comary, enquanto Firmino só irá se apresentar na semana que vem – disputa neste sábado a final da Liga dos Campeões pelo Liverpool. Além disso, Firmino está sem atuar desde 1.º de maio, por causa de uma contusão, enquanto Gabriel Jesus vem numa condição física melhor.
Para além do tradicional discurso do “importante é ajudar os companheiros”, o atacante tem uma meta bem definida: fazer gols. “É meio que obrigação do atacante fazer gol. Não adianta só dar assistência ou ajudar com a bola ou sem a bola”, afirma. “Eu tenho isso em mente desde quando comecei a jogar de centroavante em 2016, com o Cuca, no Palmeiras.”
Estadão Conteúdo
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