O 8º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) completou ontem três meses de atuação na área do CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior), o que engloba cidades da região de Presidente Prudente. Durante os 90 dias de trabalho, o batalhão prendeu 89 criminosos, sendo 63 prisões em flagrante e outros 26 de condenados capturados. Entre os crimes que mais tiveram repercussão na região está o de tráfico de drogas. Conforme o Baep, foram 34 ocorrências deste tipo, o que totalizou quase 1 tonelada de entorpecentes apreendidos. Ainda houve 45 flagrantes de crimes gerais e apreensão de 19 armas de fogo. O balanço foi apresentado em solenidade no Quartel do CPI-8, em Prudente.
O tenente-coronel PM Carlos Vitor Negri da Silva, comandante do Baep regional, avalia os resultados como “positivos” e considera alguns fatores que levaram a estes números. “Nós temos a atividade de patrulhamento ostensivo e ações conforme a demanda da criminalidade na região do CPI-8. Pessoas presas, armas e entorpecentes apreendidos significam resultados operacionais que subsidiam as nossas ações geograficamente, em apoio aos batalhões já existentes”, afirma. Conforme Negri, tais resultados podem indicar a redução dos indicadores criminais, alvo da missão do Baep.
Como mencionado no início da reportagem, ocorrências de tráfico de drogas foram os destaques da atuação. Além do empenho do efetivo de patrulhamento que já está nas ruas, as abordagens também contam com o trabalho do Canil e da Cavalaria do Batalhão. “[A atuação] inibe a ação do indivíduo na comercialização de entorpecentes”, salienta. No total são 235 policiais militares atuando no batalhão, entre homens e mulheres, algo que veio a acrescentar os trabalhos já feitos pela Polícia Militar nos municípios.
Apoio militar
“Já existem batalhões territoriais que têm a incumbência do policiamento preventivo e ostensivo 24 horas por dia. Atuamos de forma suplementar em reforço conforme indica a demanda criminal”, considera o comandante. Para o coronel PM Adilson Luís Franco Nassaro, comandante do CPI-8, antes da implantação do batalhão as equipes estavam trabalhando “muito bem” na contenção do crime, porém, havia demanda de um grupo de elite treinado para as ações especiais, uma vez que a região possui concentração de presídios e do crime organizado. “O Baep surgiu naturalmente como um coroamento do nosso trabalho no CPI-8”, afirma. “Os números mostram que somos a região mais segura do Estado de São Paulo”, salienta Franco.
O Imparcial
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