No último levantamento feito em maio desde ano pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), nas cidades que abrangem o Escritório Regional de Presidente Prudente, de 18.334 contratos ativos de financiamentos habitacionais, 3.196 (17,43%) estão inadimplentes. Os dados apresentaram ainda que das 53 cidades da 10ª RA (Região Administrativa) do Estado, o munícipio que apresentou o maior número de inadimplência foi Prudente, com 314 ocorrências, seguida de Álvares Machado com 205. Considera-se inadimplente o mutuário com mais de três prestações em atraso.
Diante deste cenário de atrasos, a CDHU iniciou uma nova campanha para oferta de condições especiais de parcelamento e quitação de dívidas de prestações aos mutuários em atraso, que inclui principalmente a redução dos valores de entrada para parcelamento dos débitos, que varia em função da situação de atraso. De acordo com o órgão, estão previstos acordos até com zero de amortização inicial [sem entrada]. Já para pagamentos integrais das dívidas à vista, são desconsiderados os juros de mora e multa.
Mas para manter o orçamento familiar em dia e não cair na malha fina, o economista Túlio Berghella, de Presidente Prudente, explica que é necessário dar prioridade aos custos fixos e essenciais, como o próprio pagamento da parcela do imóvel, água, energia e, consequentemente, cortar gastos de despesas variáveis, como saídas aos finais de semanas, redução do uso de ar-condicionado que reflete na energia, entre outras reduções.
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