A indústria aeronáutica planeja reduzir sua pegada de carbono, mas o caminho rumo a aviões com “emissões zero” será longo, e o setor avalia diferentes opções: propulsão elétrica e híbrida, hidrogênio, biocombustíveis, novos materiais mais leves e formas futuristas.
O setor aéreo “terá que ser mais eco-responsável”, avalia Jérôme Rein, especialista em aeronáutica do Boston Consulting Group (BCG), em Paris.
A pressão só faz crescer. Nas últimas semanas, houve chamados a boicotar os aviões com grande repercussão nas redes sociais, sobretudo na Suécia, onde o movimento “flight shaming” (vergonha de voar) leva os viajantes a privilegiar qualquer outro meio de transporte.
Boeing e Airbus propõem modelos com novos motores para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) de suas aeronaves, que segundo a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) representam cerca de 2% das emissões mundiais e superam por passageiro e quilômetro percorrido às dos transportes rodoviário e ferroviário.
IstoÉ
10:45:03